Com o período de isolamento social imposto pela pandemia da Covid-19, o movimento de veículos nas rodovias diminuiu e, consequentemente, o número de acidentes nas vias também.
Os dados do Infosiga SP, sistema de dados gerenciado pelo programa Respeito à Vida, do Governo de São Paulo, mostraram o menor número de fatalidades causadas por acidentes de trânsito desde 2015.
No mês de abril, foram 340 vítimas fatais no período, redução de 24,4% na comparação com abril de 2019 (402 óbitos). Das 16 regiões administrativas do Estado, 11 obtiveram reduções nos índices. Nos quatro primeiros meses deste ano, o acumulado é de 1.585 vítimas fatais, o que representa uma redução de 1,4% na comparação com o mesmo período de 2019 (1.608 ocorrências). O principal tipo de acidente foi a colisão entre veículos (37,9%), seguida pelos atropelamentos e choques contra objetivos fixos (ambos representam 21,5% das ocorrências).
O principal grupo de vítimas são os homens (86,8%), assim como os condutores dos veículos (64,4%). Mais da metade dos acidentes fatais (52,9%) aconteceram no período noturno e 45,9% nos finais de semana. Já as mortes registradas em hospitais representam 56,2% do total.
Os acidentes de trânsito foram também o tema de um dos mais recentes boletins “Economia em Foco”, da Confederação Nacional do Transporte, que trata de dados nacionais. O documento destacou que o gasto com acidentes, de 2009 a 2019, foram de R$ 156,06 bilhões e mostrou que acidentes em trechos rodoviários com sinalização péssima têm grau de severidade duas vezes maior do que os ocorridos em locais onde a sinalização é considerada ótima. Além disso, o boletim revelou que a quantidade de multas aplicadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) cresceu 93,1%, no período, ao passo que os acidentes com vítimas caíram 8,4%. O boletim completo pode ser acessado aqui: CNT - Conferderação Nacional do Transporte
(Maio/2020)
