A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e o Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial (Esalq-Log), da Esalq/USP, realizaram um segundo ciclo de reuniões para atualizar os pisos mínimos de frete no transporte de cargas, desta vez com foco principal para o frete de cargas especiais, que tenham custos operacionais diferenciados.
Durante as reuniões, que foram divididas por temas, profissionais da categoria puderem fazer sugestões pessoalmente e pela internet.
De acordo uma pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) a tabela do frete, adotada no governo Temer para dar fim à greve dos caminhoneiros, fez o custo médio do transporte de carga subir, em média, 11%. O levantamento ouviu 685 empresas. Segundo o estudo, cresceu o investimento das empresas em frota própria e também a contratação de transportadoras (2 pontos percentuais), mas caiu o uso de cooperativas de caminhoneiros (-4 pontos percentuais), e de caminhoneiros autônomos (-9 pontos percentuais).
Após um ano da instituição da tabela de frente, 74% das empresas não aumentaram o uso de outros modais que não o rodoviário. Segundo a CNI, isso reflete e dificuldade das companhias em função da dependência desse tipo de transporte.
Após a nova rodada de debates, o Governo Federal promete lançar ainda em outubro uma nova consulta pública para revisar pontos da tabela de fretes.
(Outubro/2019)
