Obras inacabadas, pavimentação precária, rodovias em mau estado de conservação, custo logístico alto... Esses são apenas alguns dos reflexos da falta de investimento infraestrutura pelo Brasil, que vem diminuindo ainda mais nas últimas décadas.
Em 1975, o percentual empregado era de 1,8% do PIB do país; em 2015, a taxa investida foi de 0,19%. Essa discrepância foi apontada pelo Instituto Legislativo Brasileiro (ILB), órgão do Senado Federal. Planejamento, investimento e desburocratização foram apontados como os principais passos para favorecer a logística de transporte no Brasil.
Todos esses problemas contribuem para o encarecimento do frete, em especial do modal rodoviário, responsável por movimentar dois terços das cargas brasileiras. Economicamente, os custos logísticos do Brasil representaram 11,9% em 2015, superando o índice dos Estados Unidos em 4,2%.
A oferta de infraestrutura no país deixa tanto a desejar que o ‘Relatório da Competitividade Global 2015-2016: Posição da Qualidade Geral da Infraestrutura’ coloca o Brasil na 123ª posição entre os 140 países avaliados. Esse é o mesmo estudo, realizado pelo Inter B (Consultoria Internacional de Negócios), que aponta que o percentual do PIB brasileiro para investimento em infraestrutura deveria ser de 4%.
(Julho/2016)