Dados divulgados pelo IBGE mostram que a produção da indústria brasileira recuou 6,6% em 2016. Os resultados negativos tiveram seus piores indicadores no fornecimento do transporte: a queda acumulada do ano na fabricação de ônibus e caminhões, por exemplo, chegou a 15,2%.
Na Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2016, feita pela CNT (Confederação Nacional do Transporte), a redução do número de veículos em operação foi uma realidade apontada por 37,4% das empresas do setor entrevistadas para o estudo.
Se a venda de caminhões não foi bem, os números ligados aos implementos rodoviários seguem pelo menos caminho e começaram 2017 em queda. Em janeiro deste ano, por exemplo, o número de emplacamentos caiu de 4.713 para 3.473 unidades em relação ao mesmo período do ano passado.
Embora o cenário não seja positivo, a expectativa da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir), é de melhora e crescimento de 10% para 2017. Os números nacionais de fevereiro parecem reforçar essa expectativa. Pelo menos com relação ao número de postos de trabalho, as notícias recentes são boas, com número de empregos formais fechando o mês em saldo positivo, o que não ocorria desde abril de 2015.
Segundo o Ministério do Trabalho, o número de empregos formais no Brasil teve saldo positivo de 35.612 vagas em fevereiro. O setor que mais se destacou foi a indústria, seguida do setor de serviços. Nele, entre os subsetores com resultados mais positivos está justamente o de transportes, com saldo positivo de 2604 vagas no mês.
(Março/2017)
