Desde o início de janeiro de 2016, estão em vigor as novas condições de financiamento para aquisição de bens e capital, ônibus e caminhões por meio do FINAME, programa do BNDES.
Para a compra de ônibus e caminhões por grandes empresas, o apoio do Banco permanece em 70% no valor do bem, com a participação da Taxa de Juros a Longo Prazo (TJLP) de 70%. Os outros 30% serão financiados com taxas de mercado. A novidade está na ampliação da participação do BNDES no apoio às micro, pequenas e médias empresas, agora com 80% de financiamento pelo Banco. Para elas, a taxa de intermediação financeira é de 0,1%. Para as grandes empresas, 0,5% ao ano.
Embora o FINAME seja uma alternativa para a aquisição de um novo veículo, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA) segue pleiteando junto ao Governo Federal a aprovação do Programa de Renovação de Frotas, elaborado com mais 18 entidades, e entregue em dezembro de 2015 ao Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Segundo a Confederação Nacional de Transporte (CNT), o Programa de Renovação de Frota poderia gerar pelo menos 285 mil empregos e a arrecadação de R$ 18 bilhões em tributos, em 2016, contribuindo para o crescimento de 1,3% do PIB (Produto Interno Bruto). Também reduziria o consumo de combustível em 18%, além de proporcionar expressiva diminuição das emissões de poluentes.
O Programa, que permite aos donos de veículos com mais de 20 anos de uso se desfazer de seus veículos, em troca de uma carta de crédito para aquisição de um novo, é defendido por todo o setor automotivo, porém, por meio de nota, o Ministério da Fazenda informou que não há espaço fiscal para projetos que envolvam novos gastos.
