Preço alto dos combustíveis gera protestos dos caminhoneiros e paralisam o país
Notícias

Preço alto dos combustíveis gera protestos dos caminhoneiros e paralisam o país

Nos últimos 12 meses, o preço do diesel, que representa cerca de 40% do custo do frete, teve alta bem maior que a inflação. De acordo com o CBIE – Centro Brasileiro de Infraestrutura, o aumento nas refinarias, de julho para cá, chegou a 56,5%. Foi em julho que a Petrobras adotou uma nova política de preços: os valores passaram a acompanhar a cotação do petróleo no mercado internacional e os ajustes no valor do diesel se tornaram quase diários. Como nos últimos meses o petróleo tem apresentado forte alta, os valores por aqui também vêm subindo constantemente.

Contra esses aumentos, os caminhoneiros autônomos se organizaram num grande protesto no dia 21 de maio, paralisando estradas por todo o país, com impacto nos mais diversos setores: da falta de combustível nos postos a problemas de abastecimento no comércio, varejo e redução nas frotas dos ônibus, entre outros.

Após várias reuniões entre representantes do governo e dos caminhoneiros, no domingo (27 de maio), o governo federal publicou uma edição extra do Diário Oficial, com três medidas provisórias e anunciou a redução de R$0,46 no preço do litro de óleo diesel nas bombas por 60 dias. O valor se refere aos valores somados de PIS/Cofins e Cide. Após este período, os reajustes passarão a ser mensais.

Outra conquista do movimento dos caminhoneiros foi a isenção da cobrança em pedágios para veículos com eixos suspensos quando estiverem circulando vazios, em todas as rodovias concedidas a iniciativa privada. Fica definida também a política de preços mínimos para o transporte de cargas e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) pode contratar transportadores autônomos para atender até 30% da demanda.

Apesar de a semana ter iniciado ainda com vários pontos de bloqueios, algumas lideranças dos movimentos dos caminhoneiros já declaravam que, com o acordo firmado com o governo, iriam orientar motoristas para o encerramento da greve. De todo modo, calcula-se que, após o encerramento completo das manifestações, o abastecimento levará de 07 a 10 dias para se normalizar.

(Maio/2018)


<< Voltar

Rede Social



Todos os direitos reservados
Itupeva - São Paulo
11 4496-6006
contato@pbextransportes.com.br
Desenvolvimento