Relatório internacional coloca Brasil no mapa das estradas perigosas, por causa dos roubos de cargas
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Relatório internacional coloca Brasil no mapa das estradas perigosas, por causa dos roubos de cargas


Um recente relatório internacional feito por um grupo de avaliação do mercado segurador de Londres apontou que as estradas brasileiras têm alto grau de risco, e o motivo, por aqui, são os roubos de cargas.

O JCC Cargo Watchlist é um relatório mensal elaborado pela Joint Cargo Commitee, que monitora o risco para cargas transportadas, seja por via aérea, marítima ou terrestre em várias partes do mundo. A lista considera fatores de risco especialmente guerras, greves, pirataria e roubo de carga. Os países são avaliados em sete graus diferentes de risco, que vão numa escala de baixo (nível 1) a extremo risco (nível 07). O Brasil está na quinta faixa, de alto risco.

Os trechos considerados mais críticos no relatório são: BR-116 (Curitiba – São Paulo e Rio de Janeiro – São Paulo); SP-330 (Uberaba – Porto de Santos) e BR-050 (Brasília – Santos).

Os roubos de carga causam um enorme prejuízo à economia brasileira, impactando diretamente o setor logístico, e substancialmente outras cadeias produtivas. Segundo levantamento da NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística), só em 2015, o prejuízo com roubos de carga no Brasil foi de R$ 1,2 bilhão. A região sudeste concentra a maioria dos ataques, 70% dos roubos de carga. Em segundo lugar, a região nordeste com 20%, seguida da região Sul com 10%, Centro –Oeste com 6% e Norte, 6%. As cargas mais visadas pelos bandidos são de produtos alimentícios, cigarros, eletroeletrônicos, farmacêuticos, químicos, têxteis e confecções, autopeças e combustíveis.

(Novembro/2016)

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