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Roubo de cargas é problema concreto para empresas de transporte no estado de São Paulo.

O número de casos de roubo de cargas registrado no estado de São Paulo no primeiro semestre de 2015 foi 2,8% maior que no mesmo período do ano passado. Foram 4.422 casos neste ano no Estado, ante 4.300 em 2014. Campinas, São José do Rio Preto, Bauru e Baixada Santista foram as regiões com maior incidência deste tipo de crime. De acordo com levantamento da NTC&Logística, nos últimos dois anos, o prejuízo com problemas de segurança chegou a R$2 bilhões.

Para o mês de agosto, os dados da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo registraram que o número de roubos caiu em todo o estado, na capital e na Grande São Paulo, se comparado com o mesmo mês do ano anterior. Na capital paulista, a redução foi de 19,42% se comparado com o mesmo mês do ano anterior. O número passou de 381, em agosto de 2014, para 307, em 2015. Segundo a pasta, é o quarto mês consecutivo de queda de roubo de carga na capital. No estado, a redução foi de 13,7%, e na Grande São Paulo, de 24,84%, em comparação com o mesmo período de 2014.

Novas propostas da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) podem favorecer o combate ao problema. O órgão pretende instalar um chip nos caminhões brasileiros. As informações do chip serão lidas e comparadas com um banco de dados toda vez que o caminhão passar por um ponto da ANTT, sem necessidade de parada. Os dados serão repassados para a polícia, quando preciso, para que saibam que o caminhão procurado está cruzando aquele trecho da rodovia.

Embora prevista para começar ainda em setembro, a medida pode demorar para entrar em vigor. A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) ingressou com uma ação civil pública para suspender a instalação imediata dos chips de rastreamento na frota brasileira de caminhões. A data inicial é a partir de 28 de setembro, com o início do recadastramento obrigatório feito pela ANTT. Porém, segundo a CNTA, ainda não existe nenhuma antena instalada para captar o sinal do chip. A entidade requer que ao menos 70% do sistema de monitoramento seja instalado para que os dispositivos passem a ser obrigatórios. São mais de dois milhões de veículos contabilizados, ao custo de R$50 para cada dispositivo com chip, ou seja, um desembolso de R$100 milhões para o setor de transporte de cargas.

A ANTT informou, por meio de ofício, que licitou a instalação de sete antenas para 2015 e que aguarda a previsão orçamentária federal para a instalação de mais 43 antenas nas principais rodovias federais, com previsão de cinco anos, mas sem garantia orçamentária.

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